Pisos para Quadras Esportivas Externas e Internas: Quais são as diferenças?

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Um Piso Esportivo de Qualidade, deve proporcionar Segurança, Performance, Durabilidade e Conforto aos atletas das mais diversas idades e níveis de desempenho, atendendo às necessidade específicas de cada uma das Modalidades de Quadra, como o Futsal, Voleibol, Basquetebol, Handebol, Tênis, Squash, Tênis de Mesa, Badminton, entre outras, assim como serem aprovados pelas mais rigorosas Normas Técnicas Internacionais. No caso do Esporte de Descoberta de Talentos, Formação e Alto-Rendimento, deve-se ainda observar as Certificações do mesmo por Federações Esportivas Internacionais como a FIFA, FIVB, FIBA, IHF, ITF, World Squash, ITTF, BWF, entre outras.

Existe ainda uma distinção a ser traçada em relação ao local de aplicação do Piso Esportivo, sendo diferentes os Requerimentos Técnicos para Quadras Externas e Internas:

Tipos de Pisos para Quadras Esportivas Externas:

Superfícies Esportivas projetadas para o uso ao ar livre, devem ser resistentes às Intempéries, como a incidência do Sol, raios U.V., chuvas, e as variações de temperatura, do calor para o frio, e vice versa, e as dilatações e contrações, dos materiais envolvidos, e o contrapiso, não apenas ao longo do dia, mas também históricas e sazonais. Deve-se ter em mente também a Orientação Solar Leste Nascente-Oeste Poente na implantação e posicionamento da Quadra para evitar o ofuscamento da visão dos atletas ao longo do Dia.

Apesar de alguns Tenistas preferirem as Quadras de Saibro, que possui altíssimo custo relativo de manutenção, alguns Esportes serem necessariamente praticados em Quadras de Areia, como o Vôlei de Praia, e alguns Condomínios Residenciais, pensando apenas no Custo, optarem por Quadras Asfálticas, que possuem curtíssima Vida Útil, e geram verdadeiros pesadelos de Pós-Vendas aos seus proprietários e administradores, ou pior, de Concreto, que além de não serem considerados Pisos Esportivos, não possuem qualquer tipo de Amortecimento de Impacto, ou comprometimento com a Qualidade do Jogo, já existem tecnologias mais avançadas, como a dos Pisos Esportivos de Polipropileno e em Resina Acrílico-Vinílica Com Manta de Borracha, que conseguem garantir, além da Durabilidade, também a Segurança, Performance e Conforto dos praticantes em Quadras Esportivas Externas.

Tendo em mente que existem diferenças de Qualidade nas Especificações Técnicas de Pisos Esportivos, confira agora algumas das opções para Quadras Poliesportivas Externas:

Polipropileno (PP):

Adotado como o piso oficial do FIBA 3×3 Basketball World Tour, que tem seus eventos realizados de maneira itinerante, e à céu-aberto, o mesmo é composto por placas de polipropileno modulares portáteis intertravadas drenantes, permitindo sua rápida instalação e secagem no caso de chuvas. Uma espécie de folga planejada nos encaixes perimetrais, chamada de “lateral forgiveness”, contribui para a absorção de deslizamentos, enquanto sua construção “double layer” flutuante e flexibilidade polimérica do material, garantem a redução de forças verticais geradas pela movimentação e saltos dos atletas. 

Em se tratando de um material “plástico” é muito importante o cuidado na escolha do fornecedor, já que a procedência e rigorosidade das normas técnicas internacionais empregadas no processo de fabricação do produto serão determinantes na vida útil do material, evitando que as bordas “enverguem” e os encaixes, se quebrem com poucas montagens e desmontagem, problemas comuns em cópias asiáticas baratas, sem qualquer Certificação pelas Federações Esportivas Internacionais, como FIFA, FIVB, FIBA e IHF.

Resinas Acrílico-Vinílicas Com Mantas de Borracha:

Escolhido por centenas de centros de referências esportiva no Brasil, como o Sport Club Corinthians Paulista, Tijuca Tênis Clube, Instituto Federal de São Paulo, Colégio Santo Inácio, Escola Concept, Academia Edge, Edifício Boulevard Tamboré, Mansão das Orquídeas, Instituto Gabriel Medina, Clube Paineiras do Morumbi, CTO Itaú-Unibanco, entre outros, trata-se de uma tecnologia que soluciona o problema de Durabilidade das Quadras Asfálticas, que nem Pisos Esportivos são consideradas mais, segundo a nova norma técnica “NBR 165891 – Superfícies para áreas esportivas”, redigida conjuntamente pela ABNT e ABRIESP.

Constituídas por camada inferior em mantas de borracha SBR pré-fabricadas, fixadas a um contrapiso, devidamente nivelado e alisado, por adesivo poliuretânico alto-nivelante, que recebem sucessivas camadas superiores em resinas acrílico-vinílicas auto-nivelantes nas mais diversas cores, com demarcação em tinta PU alta-resistência às intempéries, desenvolvida especialmente para o uso em Quadras Poliesportivas Externas.

Asfálticos ou “Quadras Rápidas”:

Habitué de condomínios residenciais, e preocupação recorrente de seus zeladores e síndicos quando suas Quadras Poliesportivas e de Tênis começam a se desagregar e rachar com 1 a 3 anos de uso eventual, o próprio nome desta tecnologia ultrapassada já deveria causar desconfiança. Afinal, o que é que pode ser perene e durável, quando colocado sobre uma LAMA-asfáltica?

Moldados in-loco em camadas sucessivas de brita graduada emulsionadas com asfalto frio, e acabamento superior em lamas asfálticas semi-flexíveis tipo walk top recobertos com camada final em pintura epóxi, os Pisos Esportivos Asfálticos, assim como os de Concreto, oferecem muito pouca Segurança, Desempenho e Conforto aos atletas, e por requererem maquinários para sua execução, muitas vezes o acesso no caso das constantes e custosas necessidades de manutenções e reparos, depois da obra “fechada”, fica prejudicado.

Concreto ou Cimentado:

Por ser um pavimento rígido, apesar de comumente rachar, quando não executado com os cuidados adequados, como juntas de dilatação corretamente orientadas e dimensionadas, apresenta método de execução simples, custo relativamente baixo e grande resistência ao uso tanto esportivo com multiúso, os seus benefícios, porém, param por aí. Por não se tratar de um Piso Esportivo, não oferece absolutamente nada em termos de Performance, Conforto e Segurança aos atletas, representando um grande risco de lesões, e à longevidade dos ligamentos, cartilagens, ossos, músculos destes.

Saibro ou Pó de Pedra:

Escolha dos Tenistas mais velhos, mas presente em Roland Garros, o único dos 4 Grand Slams do Tênis a ser disputado nesta superfície, a redução de força deste substrato formado por areia, pedra e argila, ou pó de tijolo, diminui a velocidade da bola, resultando em jogos mais lentos, com pontos mais disputados e demorados, em relação às chamadas “Quadras Rápidas”. O problema porém é que o Saibro exige umidificação permanente para que não endureça, rache e perca suas propriedades físico-mecânicas desejáveis, gerando assim elevados custos de manutenção para os gestores de centros esportivos que abrigam essa tecnologia, em muitos casos, dependendo da frequência dos treinos e partidas, é necessário contratar funcionários em tempo integral para cuidar das Quadras.

Areia:

Presente em outros esportes de Quadra, mas dotada como padrão pelo Vôlei de Praia, segundo a CBV, a superfície deve ser composta de um camada de no mínimo 40 cm de profundidade areia peneirada, nivelada, tão plana e uniforme quanto possível, em grãos descompactados de um tamanho aceitável, não muito grossos e livre de pedras, conchas e partículas perigosas, que possam apresentar risco de cortes ou de lesão aos jogadores, e não muito finos, para causar poeira, nem lesão na pele, sendo recomendada uma lona de proteção na quadra central para que a cubra em caso de chuva.

Tipos de Pisos para Quadras Esportivas Internas:

A proteção do Piso Esportivo dos agentes climáticos, por meio da construção de um Ginásio, estabelecendo condições de umidade controladas, ventilação, ou idealmente ar condicionado permanente, permitem a utilização de opções de revestimento superiores em termos de tecnologia e atendimento das necessidades técnicas dos atletas, além de permitir que os treinos e partidas competitivas ocorram até mesmo quando está chovendo, a presença de Iluminação Esportiva possibilita não apenas que os jogos sejam realizados a noite, aumentando o tempo de uso das Quadras, mas também a captação e transmissão ao vivo de imagens em vídeo com qualidade Full-HD pela televisão e internet.

Existe porém uma diferença entre um Ginásio Fechado e com estanqueidade de Cobertura, Fechamento Lateral e Contrapiso, e um Ginásio Coberto, mas aberto, mesmo que parcialmente, nas laterais, ou com vazamentos do telhado, tendo em vista que a ação destes fatores externos, como as variações de temperatura e umidade do ambiente, ou mesmo as chuvas acompanhadas de ventos, ou mesmo ou umidade ascendente do subsolo, podem fazer com que as condições dessa Quadra Interna, tornem-se as mesmas do que se ela fosse Externa, exigindo uma completa reavaliação do material a ser utilizado.

Algumas modalidades, como o Basquete e o Squash, por exemplo, preferem os Pisos Esportivos Flutuantes de Madeira, enquanto o Voleibol costuma optar pelos Pisos Esportivos Vinílicos, em ambos os casos, portanto, seria o ideal optar por Quadras Esportivas Internas para o projeto.

Sabendo da existência de diferenças de Qualidade nas Especificações Técnicas de Pisos Esportivos, confira agora algumas das opções para Quadras Poliesportivas Internas:

Flutuantes de Madeira:

Tecnologia preferida dos times da NBA nos Estados Unidos e Basqueteiros no Mundo todo, é um dos Pisos Esportivos mais clássicos, já que sua origem remonta aos tempos em que se utilizavam Assoalhos e Tacos de Madeira residências em Ginásios. Hoje em dia, existem complexos sistemas de amortecimento, desenvolvidos especialmente para a prática esportiva de alto-rendimento. É também um dos mais versáteis, já que as necessidades da maioria das modalidades, como o Futsal, o Vôlei e o Handball, são atendidas por suas Especificações Técnicas. Pode ser Nacional ou Importado, fixo ou portátil, e ser produzido à partir de uma série de espécies diferentes de árvores, como a Grápia, ou Garapeira, o Marfim, e até os estrangeiros Maple e Beech, com demarcação em tinta PU alta-resistência.

Em se tratando de um material com propriedades higroscópicas, a Madeira é bastante suscetível a variações de umidade, portanto, faz-se relevante observar as condições de estanqueidade do teto, paredes e contrapiso do Ginásio, e proporcionar a impermeabilização caso hajam vazamentos ou focos de umidade ascendente, antes da instalação. Outros fator importante, tendo em vista que este material natural é preferido também pelos organismos xilófagos, como cupins, brocas e fungos, seria a descupinização prévia, antes da instalação, e periódica, para evitar o retorno destes ao longo do anos.

Poliuretânicos (PU):

Queridinho do Futsal e Handebol, os Pisos Esportivos de Poliuretano são utilizados em competições internacionais com os Mundiais da FIFA e IHF, foram utilizados, por exemplo, no icônico Ginásio do Ibirapuera em São Paulo – SP, sendo também bastante plurais em termos das necessidades específicas de atletas de diferentes modalidades esportivas que conseguem atender satisfatoriamente, como o Basketball 5×5 e o Volleyball.

Sua capacidade de absorção de impacto, e rebote da bola ideal, advém de sua base em mantas de borracha SBR pré-fabricadas, fixadas a um contrapiso, devidamente nivelado e alisado, por adesivo poliuretânico alto-nivelante, que recebem uma camada superior em resina PU auto-nivelante nas mais diversas cores, com demarcação em tinta PU alta-resistência. No entanto, por se tratar de um material flexível, para garantir as condições de deslizamento superficial dos pés dos atletas e da bola, adequadas ao Esporte de alto-rendimento, torna-se mais suscetível à cargas pontuais perfuro-cortantes, exigindo um cuidado maior no uso, manutenção e proteção do piso no caso da realização de eventos em sob sua superfície com finalidade diversa da prática esportiva de alto-desempenho pretendida no desenvolvimento de sua especificação técnica.

Vinílicos (PVC):

Oficializados pela FIVB para os Jogos Olímpicos, e pela CBV, no Brasil, para a Superliga, tratam-se de revestimentos sintéticos flexíveis, heterogêneos e multiestratificados, compostos por uma camada de base em espuma (cushion foam) para absorção de impacto point-elastic, sobreposta por camadas estratificadas superiores de alta resistência em PVC (cloreto de polivinila) de alta densidade e reforço interno de fibra de vidro e acabamento em PU (poliuretano), para uma textura antiderrapante e com tratamento anti-bactericida, recebendo demarcação permanente em tinta PU alta-resistência, em caso de instalação fixa, ou fitas dupla-face no caso de instalação removível / itinerante.

Como escolher o piso ideal?

Como pudemos ver, a especificação técnica de um Piso Esportivo para Quadras Externas ou Internas, não depende apenas da definição das modalidades esportivas e multiúso pretendidas (ou predominantes) para aquele espaço de prática, mas também das condições técnicas inerentes ao local onde serão instalados. Portanto, é imprescindível se valer da opinião de uma empresa especializada e experiente, como a RECOMA, a fim de selecionar uma opção técnica, econômica e estética que corresponda às suas necessidades.

Pisos Esportivos Para Quadras Externas e Internas RECOMA:

Independente do seu projeto contemplar a construção de uma Quadra Poliesportiva Externa ou Interna, além de contar com 40 anos de experiência e sucesso em Pisos de Madeira, Esportivos e Corporativos, bem como Infraestruturas e Construções Esportivas, a RECOMA possui fábrica e unidade logística, frota de distribuição e mão de obra próprias, assegurando o melhor atendimento, a máxima eficiência e qualidade na prestação do serviço, e a perfeição no acabamento a seus clientes, com garantia de ponta a ponta, do fornecedor até a instalação, nós visitamos seu ambiente para recomendar o melhor piso.

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