Qual a diferença entre Grama Sintética Fibrilada e Monofilamento para a prática do Futebol?

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Na hora de escolher o melhor tipo de Grama Sintética para o seu projeto, muitas vezes existem incertezas técnicas, sobre como os tipos de fibra afetam a Durabilidade do campo de Futebol, o Coeficiente de Deslizamento da Bola, durante a condução, passes e chutes dos jogadores, a Compactação do Infill, assim como a aparência do Gramado. 

Essa é uma dúvida de muitas pessoas e existem muitas formas de abordar esta questão: antes de tudo, saiba que ambas convivem no mercado mundial há anos, e as aplicações podem definir uma ou outra como a melhor opção. Não se esqueça, ambas podem atender aos requisitos de Qualidade para a prática do Futebol, podendo também igualmente serem certificadas pela FIFA.

Pensando nisso, separamos as diferença entre as duas principais Tecnologias disponíveis no mercado atualmente, a Grama Sintética Fibrilada e Monofilamento, e explicaremos como esses tipos de fibras contribuem para a Segurança, Performance, Conforto e Vida Útil do resultado final do projeto. 

Monofilamento, mais movimento para seu Jogo:

Como o nome sugere, a Grama Sintética de Monofilamento é composta por fios únicos, ou seja, as mantas são tecidas “fio a fio”. Estes filamentos finos extrudados de polietileno tem um formato semi-cilíndrico, ou elíptico, sem “cantos vivos”, por isso apresentam maior resistência a abrasão e ruptura, maior maciez e menor abrasividade e geração de calor no atrito com a pele em caso de queda. 

Os defensores desta tecnologia mais recente, afirmam que ela preserva o fio mais “de pé”, é mais reforçada que a Gramas FibriIadas, e garante Maior Velocidade ao atleta em seu deslocamento, e rolamento da bola, sendo mais indicada e garantindo maior Longevidade para campos de Futebol Society, ou de Futebol de 7 (Fut7), com dimensões maiores, tendo também baixa susceptibilidade à alteração de cor devido a sua proteção contra raios U.V.

Fibrilada, maior resistência ao travamento do fio:

Já o Gramado Sintético Fibrilado, ou Multi-Fibrilado, como o Marketing de algumas companhias pode tentar vender, possui um conjunto de filamentos que são costurados juntos, a diferença para o Monofilamento já começa por aí. Tratam-se de filamentos mais largos que os normalmente utilizados na Grama Monofilamento, e os mesmos são tecidos e refilados em equipamento industrial em uma espécie de trama, trançado, ou “casa de abelha” (honeycomb), que pode ser percebido ao puxar as extremidades de um tufo em direções opostas, e tem o objetivo de “dar volume” ao Gramado, quando seus fios são levantados e preenchidos pelo Infill, que explicaremos logo em breve. 

Nos casos de muita frequência de utilização, em campos de Futebol com dimensões menores, as “áreas de stress” do Gramado, particularmente as próximas aos Gols, se tornam pontos de preocupação. Os advogados deste sistema mais antigo, por sua vez, acreditam que ele minimiza a ocorrência de arrancamentos de tufos (tuft-lock), oferecendo maior Durabilidade ao longo do tempo, o que pode ser vantajoso para espaços de aluguel.

Como os filamentos interferem no jogo de Futebol?

O fio da Grama Sintética possui largura de fibra, peso, densidade, e comprimento, a composição destes fatores calculados formam o Detex, um conceito advindo da indústria têxtil, e adotado pelos fabricantes de Gramados Sintéticos, que é determinante para a Qualidade de um campo de Futebol, seja ele Fibrilado ou Monofilamento, influenciando em aspectos do desempenho, que vão desde a corrida dos jogadores, quanto o comportamento da bola. 

Outro item muito importante para o sucesso do projeto ao longo do tempo é o Infill, ou substrato utilizado no enchimento entre os filamentos, que deverá ter sua quantidade por área (m²) ajustada à altura da Grama escolhida, responsável pelo Levantamento e Manutenção dos fios levantados, para preservar as Condições de Jogo similares às da Grama Natural, bem cuidada. 

O mesmo pode ser constituído por Borrachas SBR, SBR encapsulada, SBR pintado, EPDM preto, EPDM verde, nas quais o aquecimento e abrasividade pode ser uma questão de atenção, as Fibras Naturais, como a do Coco, fruto do Coqueiro, ou a Cortiça (Cork), em que as características de degradação e consequente odor do material podem entrar em pauta, assim como compostos mais elaborados, como polímero TPE (Elastómero Termoplástico), que podem ter um custo mais restritivo, entre outros, podendo ser acompanhados por Areia Quartzosa peneirada e limpa, para dar lastro às mantas, devendo receber Espalhamento, Compactação e Penteamento, e a Durabilidade do Gramado.

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